Especialista detalha Plano Nova Indústria Brasil
A reunião mensal do Comitê da Indústria nesta quinta-feira, 28, coordenada pelo vice-presidente César Ramos, contou com a participação de Solange Neves e Alex Sandro Soares da Silva, da SNA Finanças e Gestão. Silva detalhou o Plano Nova Indústria Brasil, lançado pelo Governo Federal para promover a modernização do setor industrial até 2033. "A indústria de manufatura e suas cadeias produtivas também devem ser protagonistas do desenvolvimento econômico”, disse.
Conforme o palestrante, a nova política industrial coloca toda a estrutura administrativa federal, estadual e municipal e o setor financeiro voltados ao alcance dos objetivos. Ainda que os bancos privados estejam relutantes, Banco do Brasil, Caixa, BNDES e Finep já dispõem de linhas de crédito para financiar projetos alinhados aos objetivos do Plano Nova Indústria Brasil, que são reestruturar, modernizar e preparar a estrutura industrial para os novos desafios que virão.
Principais eixos
O Plano Nova Indústria Brasil possui seis eixos ou missões, como o Governo Federal as denomina:
1 - Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética.
2 - Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde.
3 - Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e bem-estar nas cidades.
Missão 4 - Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade.
5 - Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética para garantir os recursos para futuras gerações.
6 - Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.
Outros assuntos
Com a presença de dois novos integrantes (Mirian Weimer Teixeira Fortuna, da empresa Palmiarte, e Ricardo Gazzana Schneider, professor universitário e consultor empresarial), a reunião mensal também definiu o propósito do Comitê da Industrial para o biênio 2024-2025 – Promover a cultura de inovação nas indústrias da região de abrangência da ACI – e teve breve relato da visita de diretores do banco BNI Europa ao Vale do Sinos, na primeira quinzena de março.
O diretor Leandro Villela Cezimbra apresentou ações recentes da ACI, como a participação em reuniões para evitar o corte de incentivos fiscais estaduais a setores produtivos gaúchos e interlocução junto à Câmara de Comércio Exterior para evitar a aprovação do aumento da Tarifa Externa Comum para 77 produtos químicos importados, o que, se ocorrer, terá impacto sobre os custos de produção do setor de embalagens.
