Dinner Talking faz homenagem a Gladis Killing e apresenta expansão da rede Swan em Portugal

Por ACI: 07/03/2024

A 14ª edição do Dinner Talking, realizada nesta quarta-feira, 06, no Restaurante do Swan Novo Hamburgo, teve um momento de emoção entre os participantes. A ACI prestou homenagem à ex-coordenadora do Comitê de Internacionalização e do evento, Gladis Killing, falecida em dezembro. A atual coordenadora do Comitê de Internacionalização, Sheila Bonne, entregou uma placa a Branca Killing, irmã de Gladis. Também foi feita homenagem às integrantes do comitê e ao Dia Internacional da Mulher, que será comemorado nesta sexta-feira, 08.

O evento que busca conectar pessoas para internacionalizar negócios foi aberto pelo presidente da ACI. Robinson Klein destacou a presença de número recorde de participantes e a cultura exportadora que o Vale do Sinos detém, tendo sido pioneiro na abertura do mercado internacional, na década de 1960. Enfatizou, porém, a necessidade de as empresas da região fazerem uso de ferramentas de inteligência artificial para avançar nos negócios internacionais. “A exportação e outros setores a ela relacionados serão beneficiados”, afirmou.

Expansão além-mar

A CEO da rede Swan Hotéis no Brasil, Gabriela Schwan Poltronieri, apresentou detalhes da bem-sucedida jornada da expansão além-mar. Com 30 anos de história, a rede tem sede em Novo Hamburgo e hotéis em Porto Alegre, canela, Caxias do Sul e Rio Grande e iniciou em 2015 as operações em Portugal, após um estudo de mercado e várias reuniões com profissionais de diferentes áreas.

Atualmente, possui ‘casas de hóspedes’ nas cidades de Lisboa e Sintra. O modelo de negócio escolhido consiste na aquisição de residências antigas, que são reformadas e transformadas em pequenos hotéis com recepção e 09 alojamentos cada uma operados pela própria rede, a partir de Novo Hamburgo, em conjunto com um sócio português. Além do padrão arquitetônico, as casas se caracterizam pelo atendimento intimista e acolhimento às pessoas, bem como pelo estacionamento próprio, algo não usual para os hotéis das duas cidades portuguesas. Quatro unidades são consideradas patrimônio mundial e todas são identificadas por nomes próprios, como Palácio de Sintra, Casa do Mercado de Lisboa, Casa do Vinho e Casa dos Santos.

“Temos tido um grande aprendizado em Portugal, país que se renovou e tem no turismo a sua principal atividade econômica”, disse Gabriela. A CEO destacou que a opção pelo país teve a participação ativa do pai, empresário Carlito Schwan, e levou em conta também fatores como a lei de incentivo à preservação do patrimônio histórico, a rentabilidade do mercado imobiliário local e a ausência de imposto de transmissão pós-morte.

Internacionalização de serviços

Outra palestra da noite esteve a cargo de Ana Cristina Klein, especialista em internacionalização de empresas, diretora da Madison International Business e professora de comércio exterior, que mostrou os principais indicadores de sucesso na internacionalização de serviços.

Ana citou estudo feito com empresas internacionalizadas a partir de sua criação, com destaque às chamadas KIBS (knowledge-intensive business services), que são intensivas em conhecimento. O estudo revelou indicadores determinantes e indicadores relevantes para o sucesso da internacionalização de serviços. Os resultados indicam grande importância do network para o sucesso dos negócios, predominância dos negócios born globais entre os melhores colocados no processo de internacionalização e extrapolação de negócios e contatos fora dos mercados-alvo.

“Podemos destacar, como contribuições, a constatação de que KIBS born globals atingem um resultado muito mais rápido de internacionalização, a importância de alianças estratégicas e o papel da incubadora na divulgação no exterior, com estabelecimento de rodadas de negócios, e a elaboração de um método de avaliação para empresas exportadoras de serviços, que pode ser confirmada e validada por outros estudos em outros setores”, concluiu.

Caminho para internacionalização

Ana enfatizou que o Comitê de Internacionalização da ACI busca um caminho para a internacionalização das empresas da região, com um olho na história e outro olho no futuro. “Nós temos uma tradição em exportação de serviços, iniciada pelos agentes de exportação. As soft skills que aprendemos ao longo dos anos estão em nosso DNA e são fundamentais para o sucesso”, finalizou.

 

 

 

 

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