ACI apoia ações de fiscalização e apreensão de produtos ilegais

Por ACI: 12/12/2017

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, através da sua Comissão Antipirataria no Calçado, apoia integralmente todas as ações de fiscalização e apreensão de produtos ilegais que configurem crime de falsificação e contrabando nos municípios de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, e nos 36 outros municípios brasileiros em que conta com empresas associadas.

Quando lançamos, em janeiro de 2010, o material impresso denominado as “ORIENTAÇÕES PARA O COMBATE À PIRATARIA – Obrigação Municipal de Exercício do Poder de Polícia Administrativa“, editado em parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Sul e sob a coordenação do promotor Nilson de Oliveira Rodrigues Filho, já defendíamos, com veemência, o fim da complacência, da tolerabilidade e do “jeitinho brasileiro”, em vista das causas e reflexos que a pirataria traz para uma sociedade que se pretende organizada. Retroalimentação do crime, exploração do ser humano e tráfico internacional de pessoas, concorrência desleal, exploração de menores, mercado de drogas, falsificação de remédios, e, vale destacar, também benefícios diretos a grupos internacionais de terrorismo como o Hezbollah e AL-Qaeda.

Extraímos um trecho do texto oficial que nominamos acima: ”Os beneficiários de um carregamento de pedais, freios e amortecedores alemães falsificados, presos no Líbano, apoiavam o Hezbollah. Acredita-se que tanto o IRA quanto o grupo basco ETA comercializem todos os tipos de bens falsificados, de bolsas, roupas e perfumes, bem como DVDs. O mesmo ocorrendo com os integrantes da AL-Qaeda que através da venda de produtos falsificados mantiveram-se até efetivarem o ataque das torres gêmeas, o fatídico 11 de setembro.”

Ora, por que o Brasil estaria fora destas rotas de fomento ao terrorismo que só cresceu nas suas rotas internacionais desde então? Somos um país formado por uma população que consome pirataria e que se justifica com “jeitinho brasileiro” constantemente.

Que país mais amigável no contexto internacional nos supera em atratividade de negócios para as forças internacionais do terrorismo?

Quando tratamos de corrupção nas esferas políticas, fazemos um julgamento necessário e cidadão. Mas o teste de maior impacto e demanda pessoal de comportamento é sempre o do nosso próprio procedimento nas relações com a sociedade que tanto idealizamos.

Toda a ação de fiscalização e de repressão justifica-se não tão somente na defesa das marcas que investem, criam, desenvolvem e empregam formalmente, mas no princípio da irrenunciabilidade que demanda do Poder Público o zelo pela observância da Lei garantidora de progresso e de bem-estar da sociedade.

Que venham mais ações de combate à pirataria e a deslealdade comercial.

E temos a certeza de que se a nossa sociedade honesta apoiar, teremos mais empregos, menos crime e mais cidadania para todos.

ACI-NH/CB/EV

 

Receba
Novidades