Em vez de tentar controlá-las, deve-se buscar utilizar as emoções de forma positiva
Por ACI: 23/09/2025
Emoções são experiências vividas diariamente e, em vez de controlá-las, deve-se procurar utilizá-las de forma positiva para que sejam úteis pessoal e profissionalmente. A afirmação é do psicólogo contextual e sócio na Müller Psicologia Jonas Fernando Müller Filho, que, juntamente com a esposa e sócia, a psicóloga comportamental Sara Adaís Müller, foi o palestrante da 6ª Confraria Empresarial: Campo Bom, realizada nesta segunda-feira, 29, no Gastropub Imigração. A atividade teve moderação de Adalberto Lentz, especialista em negócios imobiliários e integrante do Comitê Regional da ACI em Campo Bom.
Abordando o tema A bússola interna: como gerenciar as emoções contribui para o sucesso, Jonas e Sara enfatizaram que o que acontece precisa ser processado pelo cérebro, que faz uma leitura do contexto e como isso nos afeta. “Muitas vezes, a informação gerada pelo cérebro é desproporcional à realidade e, se nos deixarmos guiar pela emoção, como medo ou ansiedade, podemos ter atitudes inadequadas”, disseram.
Ansiedade, por exemplo, apesar de causar sofrimento, serve para proteger diante de situação de perigo, preparando a pessoa para lutar, fugir ou congelar. Por isso, assim como com o medo, é preciso regulá-la, isto é, saber lidar com ela.
Três passos para regular as emoções
Conforme os palestrantes, há três formas de regular as emoções. A primeira é identificar o que se está sentindo, pois, sabendo disso, torna-se mais fácil saber o que fazer. A segunda é perceber se o que estamos sentindo condiz com o fato e a terceira é entender se o impulso que a emoção traz nos aproxima da pessoa que queremos ser.
“É preciso refletir antes para agir de forma intencional, pois não regular as emoções pode nos custar muito caro”, disse Jonas, enfatizando que pode-se aprender a lidar com as emoções de uma forma diferente, para que sejam conselheiras, em vez de gerarem desconforto ou sofrimento pessoal.
Conforme Sara, cada pessoa possui uma bússola interna que indica uma visão de futuro pessoal e profissional, por isso deve ser utilizada em momentos de emoção. “Com ela, podemos escolher que emoções vamos seguir e quais não”, explicou. A bússola interna pode ser utilizada para a tomada de decisão, por exemplo. “A emoção pode ser excelente conselheira ou uma fofoqueira”, disse. A emoção fofoqueira, que nos faz agir por impulso, pode nos indicar um caminho ou solução inadequados. Já a emoção conselheira nos direciona para uma atitude positiva.
No dia a dia, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional, deve-se ter em mente que nem sempre é possível resolver uma situação de imediato e que é preciso ter e dar atenção às prioridades. “Emoções vão continuar sendo parte da vida. Com a bússola interna, podemos saber lidar com elas e não deixar que tomem conta”, concluiu.
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