Presidente da ACI destaca novos associados, homenageia aniversariantes e reforça importância dos protocolos sanitários

Por ACI: 25/03/2021

Na abertura do Prato Principal desta quinta-feira, 25, o presidente da ACI, Marcelo Lauxen Keh, agradeceu à Sicredi Pioneira RS, ao Laboratório Fleming e à Universidade Feevale pelo patrocínio e apoio máster, respectivamente, ao evento, bem como aos profissionais da casa e ao time de vice-presidentes que o acompanha. Também deu boas-vindas aos novos associados de fevereiro - Soul Renováveis, Worldcon Contabilidade e Inovação Consultoria Técnica. “Sejam muito bem-vindos e que tenham muito sucesso ao nosso lado”, disse.

O presidente igualmente parabenizou as empresas aniversariantes deste março. Daniel Knieling Advocacia (5 anos), Clae - Centro Logístico de Arquivos Empresariais e Bertex Produtos para Calçados (15 anos), Sanclau Estojos e LT Química (20 anos), Executiva Assessoria Contábil (25 anos), Warken Couros (30 anos), Tag Contabilidade e Panificadora Dom Diego (35 anos), Grafdil Impressos (50 anos), Poppi Máquinas e Equipamentos (55 anos) e Caixa Econômica Federal (70 anos). “Que os anos vindouros sejam tão bons como foram os que os trouxeram até aqui”, enfatizou.

Confira a seguir outros temas destacados:

Pandemia - “Já estamos a um ano nesta vida de pandemia. E todos esgotados, física, mental e, em muitos casos, financeiramente. Os profissionais de saúde mais ainda, e a estes agradecemos por estarem, por todos nós, na linha de frente desta batalha. Mas temos que seguir em frente. Este não é o momento para desanimarmos ou relaxarmos. A situação no Brasil como um todo está ruim; em nosso estado e na nossa região, parece pior. Mas, em meio a este quadro traumático, há dois fatores que nos animam: a chegada de um volume substancial de vacinas a partir de agora, que permitirá aumentar em muito a velocidade de vacinação e a proteção de uma parcela cada vez maior da população; e a dinâmica natural da doença, que, após crescer rapidamente, também recua da mesma forma, como temos visto em vários momentos, aqui e no mundo. Mas é importante dizer: temos que continuar usando máscaras, mantendo distanciamento e cuidando da higiene para evitarmos o pior.

Lockdown - Quanto às restrições ao funcionamento de nossos negócios formais para evitar a contaminação, temos uma visão muito clara e que se confirma por tudo que está acontecendo. Pois vejamos: em nosso estado, os negócios não essenciais (na visão estreita dos burocratas, obviamente!) permaneceram fechados por mais de três semanas, e os ditos essenciais tiveram restrições ao seu funcionamento e, mesmo assim, o número de casos e de mortes aumentou. Em São Paulo, as restrições foram ainda mais severas e, infelizmente, os números batem recordes todos os dias. Se formos para o âmbito internacional, temos um exemplo atualíssimo. A sempre eficiente Alemanha, que, mesmo em lockdown há meses, teve aumento nestes números e irá prorrogar tais restrições. Ou seja: promover lockdowns, fechamentos forçados, etc, têm funcionado tanto quanto não fazê-los, sendo que, ao fazê-lo, juntamos às perdas de vidas pela doença uma grande perda econômica, que impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas. Isto quer dizer que devamos deixar para lá os cuidados e voltar a agir como fazíamos antes da pandemia? É óbvio que não! Temos que continuar cuidando de nós mesmos e dos demais, e esta normalidade voltará aos poucos, à medida que o número de protegidos pela vacina for crescendo.

Setor público x setor provado - Outra questão que nos aflige é o grande fosso que separa o setor público do setor privado no Brasil e que se aprofundou mais ainda neste período de pandemia. Um exemplo: enquanto a economia do RS decresceu 7% em 2020, a arrecadação com ICMS subiu mais de meio bilhão (e tem previsão de crescimento de R$ 10 bilhões neste ano, frente a um crescimento raquítico de nosso PIB), e o salário do funcionalismo foi colocado em dia, após cinco anos sendo pago em atraso (e é justo que isto tenha ocorrido, e só foi possível devido às transferências federais). Outro exemplo é o auxílio-saúde que o judiciário do Estado instituiu para si mesmo, que se somará a tantos outros ganhos esdrúxulos e isentos de IR custeados por nós, pagadores de impostos, e que demonstra uma insensibilidade tremenda com a situação das pessoas que tocam a nossa economia (inclusive emitimos uma nota pública condenando veementemente este abuso). A própria liminar concedida na última sexta-feira, dia 19, contra a cogestão (a qual não passa de um fraco paliativo para enfrentarmos o quase asfixiamento pelo qual passam os nossos negócios) demonstra o descolamento de pessoas que decidem sobre nossas vidas encasteladas em seus privilégios, sem conexão alguma com a realidade cotidiana. E, a respeito disto, fomos a primeira entidade a entrar com uma ação contestando aquela liminar, ainda no sábado pela manhã.

Recursos à saúde - Outra ação nossa que alcançou sucesso foi a sugestão dada ao governador para que Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública fossem chamados a colaborar, financeiramente, com o esforço no combate à pandemia. Isto resultou no acréscimo de R$ 70 milhões para compra de insumos, equipamentos, etc, e é muito justo que assim seja.

Próximo PP - Será em 29 de abril e tratará do tema Imprensa, Militância e Eleições 2022, com o jornalista Guilherme Baumhardt. “Programem-se, pois assunto e palestrante são imperdíveis”, conclamou.

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