Simpósio de RH debate gerações no mercado de trabalho

Por ACI: 19/06/2024
Foto: Paulo Pires/Gessa

Como liderar e gerar conexão em um time composto por profissionais de diferentes gerações? Foi tentando responder a essa pergunta que a segunda edição do Simpósio de RH Unimed reuniu mais de 800 pessoas na tarde de ontem, 18, no Teatro Feevale, em Novo Hamburgo.

Capitaneado pelo Grupo Sinos e pela Unimed Vale do Sinos, o encontro lançou luzes e traçou caminhos para a sinergia. Na abertura, o superintendente de Mercado da Unimed VS, Ronaldo Liota, abordou a evolução das gerações e seus desafios. Na mesma linha, o médico e coordenador do serviço de Medicina e Segurança no Trabalho na Unimed VS, Ricardo Rocha Schirmer, debateu o adoecimento das gerações: “Se nós, do RH, não formos especialistas e preocupados com as pessoas, quem será preocupado dentro da empresa?”

Para a psicóloga organizacional e do trabalho na Unimed VS Dóris Luft, existe algo em comum entre as gerações: potencialidades. “O líder precisa fazer gestão comportamental da equipe e a base deve ser segurança psicológica”, orienta. Para Dóris, a comunicação deve ser afetiva, não só efetiva. Sobre as novas gerações, destaca: “temos que tratá-las bem para que elas queiram ficar conosco”.

Por que não eu?

Terapeuta, escritor e palestrante, Gabriel Carneiro fez uma palestra envolvente sobre escolhas, processos e propósito. Em uma hora, ele provocou risos e reflexões sobre o subir de nível e as exigências e renúncias que a mudança exige. “Nem tudo você vai amar. Tem coisas que só precisam ser feitas. Primeiro se planta, depois se rega. Por último, se colhe. A mudança é um processo e não um episódio”, lembra.

Vivemos duas eras simultâneas

Com muitos recursos visuais e até uma parte em silêncio, Dado Schneider provocou risos e fez pensar sobre a dicotomia entre as gerações. “Se antes o mundo mudou na nossa vez, agora é o futuro que mudou bem na nossa vez”, provoca. Para ele, o futuro não é dos jovens, mas de quem lidar melhor com o que vier, principalmente a inteligência artificial, que não deve ser demonizada.

Estágio e formação profissional

Além do painel de abertura e das palestras magnas de Gabriel Carneiro e Dado Schneider, a segunda edição do Simpósio de RH teve a participação da diretora da Estagiar, Luísa Fischer Veloso, que falou sobre a relevância do estágio na carreira. “Antigamente, o poder de escolha estava na empresa. Agora, é bilateral. Hoje, ser uma grande empresa e ter uma marca bacana não é o suficiente para conquistar este jovem. Muito menos manter ele na empresa”, salienta.

Há dez anos na Estagiar, Luísa defende a metodologia do estágio nesse ingresso da geração Z no mercado. “Os jovens são nativos digitais, mas imigrantes corporativos”, pontua. Quem também compartilhou a importância da formação de jovens foi Cleber Sesterheim, da Rech Informática, que falou sobre o projeto Talentos Desenvolvedores da Rech, que está com inscrições abertas.

O evento teve o patrocínio máster de Unimed VS e patrocínio de Sicredi Pioneira, VR Benefícios e Rech Informática e apoio da Estagiar, Vip Desenvolvimento Humano, CIEE Novo Hamburgo e Auto Sport. O encontro contou com o apoio institucional de Sindilojas-NH, CDL-NH e ACI-NH/CB/EV/DI. (Fonte: Juliana Nunes/Jornal NH)

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