Onyx Lorenzoni propõe redução de impostos, inovações na educação e mais facilidades para empreender

Por ACI: 09/06/2022

Ao participar do evento Encontros Políticos da ACI nesta quinta-feira, 09, o deputado federal, ex-ministro e pré-candidato a governador pelo Partido Liberal, Onyx Lorenzoni, afirmou que governar o RS é um sonho e também uma missão que pretende realizar. E comprometeu-se em, se eleito, realizar uma ‘reforma tributária descente’, rediscutir a adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal, criar a Secretaria da Primeira Infância e ajudar a construir a RS-010.

‘Serei o primeiro governador a enviar à Assembleia Legislativa do RS um projeto de lei para reduzir a carga tributária bruta atual, que afugenta investidores e leva empresários a investirem em outros estados”, disse ao público formado por dirigentes e associados da ACI, presidentes de entidades empresariais, políticos e simpatizantes, que o aplaudiram. No evento, a ACI, através do presidente Diogo Leuck, entregou ao pré-candidato um documento com demandas do setor empresarial e sugestões para o desenvolvimento social e econômico do Vale do Sinos.

Para Lorenzoni, o plano de recuperação fiscal foi aprovado no nível mais prejudicial ao estado e impede a concessão de incentivos fiscais pelos próximos sete governadores. “Nos termos em que foi fechado, o acordo é impagável. Devemos R$ 70 bilhões, vamos pagar até 2045 e, ao final, ainda deveremos R$ 160 bilhões”, argumentou.

Lorenzoni acrescentou que, na área da educação, buscará implantar um sistema de ensino que permita a todas as crianças, independentemente da situação social e econômica das famílias, ter as mesmas condições de aprender e, assim, reduzir gradualmente o percentual de alunos que saem do primeiro grau analfabetos funcionais. Também disse que vai dar atenção especial às questões ligadas ao meio ambiente, cujo regramento, segundo ele, dificulta a vida de quem trabalha e gera custo adicional aos empreendedores. “Com inteligência e calma, vamos mudar isso. As licenças ambientais deixarão de ser uma dor de cabeça para os empresários e vamos valorizar quem pauta as suas atividades em boas práticas ambientais”, informou.

Onyx Lorenzoni disse ser favorável à construção do Porto Meridional, em Arroio do Sal, e destacou a intenção de realizar obras de infraestrutura que permitam ao estado equilibrar seu desenvolvimento, tal como ocorre em Santa Catarina, por onde boa parte das empresas gaúchas realiza suas exportações, especialmente as da serra e da metade norte. No entanto, disse ser contrário à destinação de verbas estaduais para obras de responsabilidade do DNIT no RS, como propõe o PL 51/2022, entre as quais o entroncamento da BR-116 com a RS-240, em São Leopoldo, defendido por empresários da região.

O deputado e ex-ministro também informou que dará continuidade ao processo de privatizações no RS, para simplificar e desburocratizar a gestão pública e dispor de mais recursos para investimentos em áreas prioritárias, como educação e saúde. A exceção, conforme ele, é a venda do Banrisul, que, saneado e digitalizado, será uma grande alavanca do desenvolvimento social e econômico. “Todas as demais empresas não vejo porque manter na estrutura do estado”, explicou.

País em transformação

Ao participar dos Encontros Políticos da ACI, Onyx Lorenzoni destacou as transformações realizadas pelo governo federal. “Saiu um projeto de poder, que criava dificuldades para vender facilidades e era baseado na corrupção sistêmica, e entrou um projeto de nação”, disse. Entre outras conquistas, ele destacou a parceria com quem produz, defesa das liberdades, respeito ao direito de propriedade e corrupção zero. O pré-candidato também destacou grandes avanços e a retomada da confiança com a reforma de previdência, a criação da Lei da liberdade Econômica, os revogaços (eliminação de regras, inclusive trabalhistas, que criavam dificuldades) e a criação do Programa de Parcerias e Investimentos.

“Conquistamos o respeito do mundo. Pela primeira vez na história, o Banco Mundial reconheceu o Brasil como sétimo líder em governo digital e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) faz convite oficial para que o país negocie entrada na entidade”, relacionou. Lorenzoni também disse que, em meio à pandemia, 600 milhões de doses de vacinas foram distribuídas, o SUS funcionou e 68,2 milhões de pessoas foram atendidas pelo Auxílio-Emergencial.

 

Receba
Novidades