Líder comunicador conduz equipe a resultados melhores

Por ACI: 17/04/2024

Capacidade de criar pontes em vez de muros, convidar em vez de cobrar, cuidar em vez de obrigar, propor em vez de empurrar e acolher o outro com respeito e alegria no seu direito de ser ou pensar de modo diferente. Essas são as características do líder comunicador, que é capaz de levar a equipe a obter melhores resultados na nova realidade do mercado de trabalho, conforme Vivian Laube, especialista em comportamento organizacional e liderança e diretora da VL Comunicação e Desenvolvimento Humano.

A palestrante do Conecta Regionais: Campo Bom, evento que a ACI realizou nesta terça-feira, 16, na unidade local do Feevale Techpark, com moderação de Eduardo Luiz Gottlieb, vice-presidente regional, enfatiza que um novo estilo de liderança é necessário porque 84% dos profissionais que pedem emissão o fazem devido ao relacionamento ruim com seu líder direto.

“Muitas vezes, o líder não está preparado ou não acompanha as mudanças nas relações de trabalho e abusa do comando-controle e de punições, que não são o caminho para um bom relacionamento com a equipe”, diz.

Em vez de contagioso, que não se importa com os liderados, o líder deve ser contagiante, que usa linguagem assertiva, gera segurança e troca ideias com o time. Em outras palavras, importa-se com a equipe.

Vivian enfatiza que, cada vez mais, o humor e a felicidade importam no ambiente de trabalho e colaboram para que os resultados sejam positivos. “Pessoas felizes trabalham melhor”, diz, destacando que a segurança psicológica – que existe quando o local de trabalho é propício à apresentação de ideias, sem medo de punição ou vergonha – também favorece a produtividade, a criatividade, as boas relações e o baixo absenteísmo.

Soft skills da liderança

Algumas habilidades são indispensáveis à 'nova' liderança, tais como pensamento crítico, planejamento estratégico, delegação de tarefas e capacidade de comunicação. Comunicar-se de forma respeitosa e não violenta com os liderados é essencial. Em vez de linguagem de culpabilização, deve-se usar uma linguagem de responsabilização, com empatia e escuta ativa.

Conforme Vivian, é necessário aprender a conversar, método que estimula a autoconexão, a curiosidade, a conexão e o diálogo respeitoso. “O líder deve sempre falar em primeira pessoa e dizer como vê as coisas, como se sente, quais expectativas suas não estão sendo atendidas e o que gostaria que o outro fizesse para mudar um cenário adverso”, destaca.

A palestrante também explica que em conversas pensamentos, emoções e sentimentos precisam ser ditos e alguns comportamentos favorecem a comunicação e o clima da organização. Ela cita a necessidade de descontruir a imagem do inimigo, esvaziar o ‘comentarista interno’ que cada um tem, escutar com a intenção de compreender, não ir com conversa pronta, falar sempre em primeira pessoa e ser breve, conciso e objetivo.

“Líder não é responsável pelos resultados. É responsável pelas pessoas que são responsáveis pelos resultados”, conclui a diretora da VL Comunicação e Desenvolvimento Humano, para quem o líder precisa dedicar parte do tempo para lidar com medos e sentimentos e cada vez mais aperfeiçoar a capacidade de se comunicar com seus liderados.

Patrocínio: Conexo LogisticsMillenium TecnologiaViacredi Alto Vale e Claro Empresas

Apoio: Sebrae RS e Feevale Teckpark

 

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