Geraldo Ludwig é o palestrante do próximo Dinner Talking
O escritor e ex-diretor de empresas como Varig, Grendene e Embraer Geraldo Ludwig é o palestrante do 19° Dinner Talking, que será realizado no dia 14 de maio, das 18h15min às 21h, no restaurante do Swan Novo Hamburgo. Nestas empresas, Ludwig destacou-se pela promoção dos negócios internacionais. Mais recentemente, atuou como exportador de couros. As atividades lhe renderam grande experiência internacional, relatada em livros e da qual apresentará parte aos participantes do evento promovido pelo Comitê de Internacionalização da ACI.
Reunido nesta terça-feira, 08, sob a coordenação da vice-presidente Sheila Bonne, o comitê também debateu as ações para divulgação do curso Gestão para Criação & Desenvolvimento de Produtos, que a ACI e a Accademia Costume & Moda promoverão, de 10 a 17 de setembro, com aulas presenciais em Milão, Firenze e Roma, na Itália. Na semana passada, o diretor Fauston Saraiva e o integrante do comitê Christian Thomaz estiveram na sede do Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista/SC, quando apresentaram a iniciativa à direção da entidade.
Resgatar essência humana
Palestrante convidada para a reunião mensal do Comitê de Internacionalização, a fundadora e diretora da Provoko Desenvolvimento Profissional, Karina Rabelo, abordou o tema Essência humana x conflitos do cotidiano em que vivemos. Conforme ele, as atividades do dia a dia acionam o ‘modo automático’ das pessoas, fazendo-as esquecerem-se de que são seres humanos. “Compromissos e metas são importantes, mas precisamos resgatar a experiência humana”, afirma.
Karina destaca que tarefas não podem virar fardo e que é necessário fazer as coisas de maneira mais racional. Ela sugere, para isso, utilizar a fórmula PPP + T = R, formada pelas inicias de primeiro passo possível, tempo e resultado. “É preciso definir e dar o primeiro passo que se pode dar nesse momento, em vez de querer dar vários”, explicou.
A palestrante enfatiza que é preciso ter vida junto com o trabalho e que as empresas devem valorizar a liderança humanizada, que consiste em entender as pessoas e extrair delas o melhor, para que todos possam se desenvolver juntos. No cenário atual das relações de trabalho, em que diferentes gerações convivem juntas nas empresas, a inteligência emocional é essencial para a gestão de relacionamentos.
“É a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros”, diz Karina, que enfatiza que a liderança emocional inteligente reúne autoconsciência, empatia, autorregulação e habilidade social, entre outras habilidades.
O desafio, segundo a especialista em desenvolvimento de pessoas, é assegurar relacionamentos positivos e produtivos com membros da equipe, colegas e outros, e atuar para que cada situação do dia a dia (e não problema, como ensina a política de gestão da Disney), seja resolvida com tranquilidade e o auxílio do pensamento estratégico, que deve ser parte da cultura da empresa focada em decisões assertivas, visão de longo prazo, pensamento criativo e análise de dados e informações. “Mudar começa com a decisão de agir”, conclui.