Dicas práticas sobre redes sociais e comunicação para a área de gastronomia

Por ACI: 25/06/2025

A área de gastronomia também faz uso das redes sociais para atrair consumidores. Nesta terça-feira, 24, uma das palestras na Arena Dinâmica da Sulserve 2025 - Feira de Panificação, Food Service e Hotelaria, que ocorre nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, deu dicas para o setor potencializar seu desempenho nas redes sociais.

As jornalistas Renata Arteiro, especialista em comunicação estratégica e branding, e Eduarda Neves, assessora de comunicação e marketing na Sicredi Pioneira, abordaram o tema Da mesa à timeline: dicas práticas sobre redes sociais e comunicação para a área de gastronomia. O mediador foi o diretor da ACI, Fauston Saraiva.

Conforme elas, tudo é sobre histórias, e o cérebro humano retém 70% das informações por meio de histórias e 95% por meio de emoções. Para que cada publicação possa render uma história, deve unir conteúdo e informação, que, juntas, geram experiência. “Conteúdos ricos informam e geram experiência. Já conteúdos rasos transformam as redes sociais em uma vitrine”, explicaram.

Jornada da audiência

Conforma as palestrantes, a jornada da audiência, isto é, os caminhos que o público percorre até relacionar-se com a marca, inclui identificação, solução, resistência e repetição. Por isso, cada etapa precisa ser consistente e fazer sentido para ele. Renata e Eduarda também destacaram a importância de fazer o básico bem feito, que significa definir claramente a marca pessoal ou empresa (quem eu sou), qual é seu produto ou serviço, o que realmente vende, além do produto ou serviço (como), e que imagem precisa passar para que as pessoas escolham comprar dela (público).

“A clareza dessas respostas é a verdadeira fórmula mágica para se comunicar, no digital e offline. Ninguém cria um perfil no Instagram para comprar algo. O objetivo sempre é
relacionamento”, enfatizaram.

Como fugir do catálogo de produtos?

Negócios na área da alimentação podem fugir do catálogo de produtos através de ações de posicionamento, conteúdo, conteúdo gerado pelo usuário (UGC) e conexões reais.

Conteúdo envolve imagens do produto ou serviço, conteúdo técnico/informativo, prova social (indicações), trends, datas comemorativas e comerciais e promoções. “Conteúdo precisa ter valor e desatar nós”, enfatizaram.

Checklist do básico bem-feito

- O gestor da marca deve definir claramente qual é seu propósito e transformá-lo em objetivos de autoridade e esses objetivos em pequenas editorias.

- Deve conhecer o cliente que deseja impactar e entender quais são suas principais dores.

- Deve saber como vai encantar o público a ponto de ele salvar seus conteúdos e referenciar a marca.

- Definir a sua frequência possível e entrar na conversa. Isto é: criar comunidades onde o público diz o que quer ver, estudar seu público e entrar em assuntos do momento.

Muito além do digital

Conforme Renata e Eduarda, as redes sociais não são apenas o Instagram e diversas ferramentas estão disponíveis para produção e publicação de conteúdo. E, ainda conforme elas, o mundo real é insubstituível. Por isso, o gestor deve também:

- Entregar uma boa experiência, um bom relacionamento e fazer a marca ser vista além do digital. 

- O conteúdo do online acontece no offline. Por isso, deve criar oportunidades para gerar conteúdo, como gravar stories participando de uma feira ou evento ou fazer fotos ou vídeos dele entregando o produto ou prestando o serviço; 

- Relacionamento e parcerias, a famosa “indicação”, ainda valem muito para aquisição de
novos clientes. Por isso, deve saber com quem pode se conectar para potencializar as indicações.

“A partir do momento que você tem uma marca, você se torna a sua marca, em todos os
momentos. A sua postura, a forma como você trata as pessoas e as suas opiniões
(especialmente sobre assuntos polêmicos) na sua vida impactam diretamente na
percepção do seu negócio, por melhor que seja a sua presença digital. Pense nisso”, concluíram.

 

 

 

 

 

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