Canto coral, celebração e entrega de certificados marcam encerramento das atividades

Por ACI: 04/12/2025

O Comitê de Educação e Cultura da ACI realizou nesta quinta-feira, 04, a confraternização de encerramento das atividades no biênio 2024-2025. O Olivaz Empório Natural, em Novo Hamburgo, recebeu os integrantes para um café da manhã preparado por Inês Vaz e sua equipe e momentos de celebração, emoção e agradecimento.

A vice-presidente de Educação e Cultura, Cristine Schneider da Rocha, agradeceu aos integrantes pela participação nas atividades no período e destacou, entre as diversas atividades desenvolvidas, os resultados positivos do Projeto ACI Talks, em que voluntários conversam com alunos do 8º e 9º ano, do Ensino Médio, da EJA e do projeto Jovem Aprendiz. “Incluindo os 3,3 mil participantes das agendas realizadas em 2025, já são 8 mil jovens e adolescentes impactados com informações sobre mercado de trabalho e competências que as empresas buscam ao contratar profissionais”, disse.

Cristine também fez referência ao fato de Dois Irmãos ter sido escolhida pela Revista Veja como uma das melhores cidades com menos de 50 mil habitantes do país, com educação de qualidade e mercado de trabalho aquecido. “O ACI Talks, que é realizado em todas as escolas da rede municipal, colabora para que o município se destaque”, acrescentou, elogiando a secretária de educação, Denise Maldaner, que integra o comitê.

A vice-presidente de Educação e Cultura também fez a leitura de um texto intitulado Não há férias na escola da vida (veja abaixo) e, em seguida, os participantes foram convidados a cantar a música Tocam os sinos, de Edino Krieger, regidos pela integrante Ana Cláudia Specht.

Entrega de troféus

Ao final da confraternização, foram entregues os certificados de participação aos integrantes e de assiduidade para Vanessa Fleck e Denise Maldaner.

 

Não há férias na escola da vida

Na escola da vida, ninguém pergunta se você quer se matricular. Basta nascer e já está inscrito. Não há uniforme, não há carteira marcada. E o período letivo… ah, esse nunca acaba.

O curioso é que, nessa escola, somos alunos e professores ao mesmo tempo. Mas o grande mestre é o tempo — esse professor exigente, paciente e, às vezes, severo. Ele não dá aviso prévio de prova. Um dia você acorda e lá está: o teste na mesa. E, se não estudou, não adianta pedir recuperação.

Algumas matérias são leves: amor, amizade, alegria. Outras exigem mais esforço: paciência, tolerância, perdão. Tem também aquelas disciplinas que a gente preferia não cursar: dor, perda, solidão. Mas é com elas que o aprendizado se aprofunda.

O diretor da escola — que muitos chamam de Deus — tem um jeito todo particular de preparar as lições. Às vezes, ensina pelo afeto; outras, pela dificuldade. E assim vamos acumulando notas, sem boletim impresso, mas com um registro invisível no coração.

Nos conflitos, aprendemos a valorizar a paz. Na escassez, descobrimos o suficiente. Ao ver injustiças, treinamos a empatia. E, no convívio diário, aprendemos a arte difícil de amar o próximo — lição que alguns repetem por anos e anos sem conseguir passar.

Não há férias nessa escola. O sinal não toca para encerrar o expediente. Cada dia é uma nova aula. E talvez o diploma final seja a serenidade de olhar para trás e dizer: “Aprendi. Errei, mas aprendi. Vivi a lição até o último capítulo.” Viva a vida com sabedoria!

 

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