ACI questiona e considera abusivo novo aumento para o Ministério Público Federal

Por ACI: 26/07/2017

Carta foi encaminhada nesta quarta-feira ao procurador-geral da República Rodrigo Janot

Novo Hamburgo/RS - A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha encampa outra ação, dentro de seu posicionamento divulgado na semana passada: Chega! É hora de mudar o Brasil. Em carta encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta quarta-feira (26), a entidade questiona e considera abusivo o novo aumento para o MPF. "Tivemos sempre a prudência e o resguardo como ferramentas de sucesso nesta seara política e jurídica, fruto de muitos anos de anúncios grandiloquentes e entusiasmantes que restaram frustrados por Leis que nada contribuíram para o sucesso deste país. Pois o Conselho Superior do Ministério Público Federal, decidiu - na tarde de terça-feira (25) - aumentar em 16,7% os salários dos procuradores da República, obedecendo a reivindicação da categoria. Foram os votos de três conselheiros contra oito que determinaram que os salários – já reajustados no ano de 2016 em 17% - passem agora a receber um incremento de 16,7%", reforça a carta.

Ao ressaltar que a defesa das 10 medidas contra a corrupção vêm sendo uma constante e rotineira bandeira do Ministério Público Federal, a ACI coloca que "ao mesmo tempo em que propõem um bálsamo institucional contra as práticas abjetas e degradantes protagonizadas ao longo de décadas no Brasil, as medidas foram também um tópico de grande controvérsia nacional e ensejou defesas apaixonadas de defensores e opositores nas redes sociais, grupos políticos, comunidades e na mídia brasileira, inclusive internacional".

A ACI, defendendo desde sempre a crítica ética a qualquer poder constituído - seja este político eletivo, empresarial, Judiciário ou Ministério Público - optou, desde o início desta campanha, pela leitura e análise individual de cada proposta e diploma legal a serem materializados, considerando que dizeres e slogans não elucidam o texto específico de um projeto de lei.

A entidade lembra que o Índice Geral de Preços – IGPM no ano de 2016 foi de 7,17% e em junho de 2017 o acumulado de 12 meses é 0,78% negativo. "Portanto, temos aqui um índice deflacionário. Ainda entorpecidos pelo recente aumento abusivo, tirânico e inconstitucional do PIS e da COFINS sobre os combustíveis, somos espectadores de uma generosa auto-concessão de aumento salarial desregrado daqueles que têm o dever e o papel de defensores da sociedade brasileira. Uma lástima e uma mancha institucional que preocupam ao cidadão crítico e consciente de que todo esse aumento é bancado pelos nossos impostos, nosso suor e nossas expectativas de dias melhores. CHEGA! É hora de mudar o Brasil".

Acesse aqui o documento na íntegra

De Zotti - Assessoria de Imprensa
Em 26/07/2017

 

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