Respeitando vidas, negócios e empregos

Por ACI: 17/06/2020

O triste embate contra a Covid-19, iniciado há mais de 90 dias, segue fazendo vítimas em uma sociedade hoje mais pobre e mais combalida.

No início dos 90 dias, tínhamos pessoas resignadas e cuidadosas, quase japonesas nos hábitos de higiene e distanciamento. Agora, na metade de junho, muitos tornaram-se céticos. Porque o carnaval "não seria problema". São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia que o digam! Máscaras não protegiam. Eram artefatos para médicos tão somente, dentre outros desencontros da informação pública geral.

Vieram os números, fecharam-se negócios, demitiram-se pessoas e, da noite para o dia, ficamos em casa.

A despeito dos ganhos intelectuais com as aulas por vídeo, meditação e união familiar, nossa economia - em frente as portas dos apartamentos e casebres - derreteu.

A ACI participou de todas as rodadas de reuniões com a Assembleia Legislativa, prefeituras, governador do RS, especialistas da saúde, remeteu protocolos de cuidados para prevenção, e lutou muito para que hoje ainda sigamos sob a cruel, mas ainda moderada, bandeira laranja.

Os empresários estão fazendo a sua parte como nunca. Doações de respiradores, máscaras, demissões e redução dos negócios. Tudo foi buscado.

Por isso, rogamos a senhora prefeita de Novo Hamburgo que o Decreto que fecha a cidade às 20h para os negócios seja reconsiderado, e que punibilizem-se, com rotina e com rigor, os infratores informais que sempre buscam a vantagem da "Lei de Gerson" sobre os demais. Que somem ao grupo de fiscais, a força da Guarda Municipal que hoje não tem atividades em escolas para guardar.

E na maneira japonesa, rogamos "também principalmente" a nossa população, para que tome os cuidados e ingresse de verdade nessa batalha, tomando cuidados e respeito com os negócios e empregos dos próximos.

Não podemos migrar para a bandeira vermelha, porque ela representa retrocesso e miséria. Cuidem-se todos, por favor!

Marco Aurélio Kirsch
Diretor da ACI-NH/CB/EV

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