Prefeitos elogiam ACI por compartilhar informações da Missão Empresarial ao Texas

Por ACI: 01/06/2022

O primeiro Dinner Talking, realizado nesta segunda-feira, 30, teve a participação também do prefeito de Dois Irmãos e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Sinos (Amvars), Jerri Adriani Meneghetti, e do prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, além do advogado Cacio Bortolini, representante da prefeita Fatima Daudt, e da Diretora de Relações Internacionais e Institucionais da Universidade Feevale, Paula Casari Cundari, que elogiaram a ACI pela iniciativa de compartilhar conhecimentos adquiridos durante a Missão Empresarial ao Texas.

“Parabéns à ACI por realizar este evento de troca de conhecimentos, networking e geração de prosperidade à região”, disse Meneghetti. Conforme ele, a Amvars possui, desde 2021, uma Câmara de Inovação e Tecnologia e, nesta segunda-feira, 30, elaborou um pré-projeto de desenvolvimento regional como foco em inovação e tecnologia que será posto em prática em conjunto com a Universidade Feevale, a Sicredi Pioneira, o Sebrae RS e a ACI. “Pessoas, empresas e universidades, unidas, vão criar um novo círculo virtuoso de desenvolvimento para a nossa região”, enfatizou.

Luciano Orsi disse que a prefeitura de Campo Bom liberou, em 2021, 58e CNAEs para investimentos sem licença prévia no município. Hoje, já são mais de mil e outros municípios da região seguem o modelo para facilitar a vida dos empreendedores. “Através da Amvars, os municípios estão desenvolvendo um sentimento coletivo muito forte, que se sobrepõe à individualidade e deverá trazer resultados positivos para todos”, destacou.

A diretora de Relações Internacionais e Institucionais Paula Casari Cundari afirmou que a Universidade Feevale é parceira de empresas e entidades para ações que beneficiem a região e destacou a recente integração ao Sistema de Inovação de Leiria, em Portugal, que também deverá beneficiar o Vale do Sinos. “Não há como dissociar as empresas do ambiente acadêmico”, enfatizou.

Cacio Bortolini, representante da prefeita Fatima Daudt no evento, destacou a aprovação, pela Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo, do projeto que prevê a transferência para a estrutura da Fenac do Centro de Inovação de tecnologia (CIT), viabilizado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

O foco será o recebimento de empresas da Indústria 4.0, ou quarta Revolução Industrial, que engloba tecnologia de automação e troca de dados. Também utiliza conceitos de Sistemas ciber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem, em busca de eficiência e produtividade dos processos industriais. “A gestão será da Fenac, que reúne entidades da iniciativa privada e, desta forma, poderá atender às demandas com maior rapidez e eficiência”, disse.

Para o presidente da ACI, Diogo Leuck, a troca de experiências entre o setor público e a iniciativa privada é essencial para o sucesso de projetos de desenvolvimento da região, que poderá ampliar inclusive sua participação no mercado internacional. “Temos condições de competir com qualquer país em qualquer mercado, mas precisamos nos unir para que isso aconteça. Somente seremos um cluster quando deixarmos de competir na abertura de mercados e fazermos isso apenas na hora de fechar pedidos”, destacou. 

Diogo Leuck citou a necessidade de o Vale do Sinos aproveitar a oportunidade de ampliar as exportações de calçados aos Estados Unidos, país que busca reduzir a dependência de fornecedores chineses e mostra-se disposto, inclusive, a pagar até 15% mais por produtos fabricados em outros players, como o Brasil, segundo informou, em palestra on-line no Fórum Fimec, em março, o presidente e CEO da Footwear Distributors & Retailers of America (FDRA), associação dos revendedores e distribuidores de calçados nos Estados Unidos, Matt Priest. Conforme ele, o mercado americano de calçados cresce massivamente e a projeção da entidade é de um crescimento de 3 a 4% em 2022, em relação ao volume comercializado no passado, que foi de 2,5 bilhões de pares.

O Vice-presidente de Economia da ACI, André Momberger, afirmou que as empresas exportadoras – inclusive pequenas e médias – poder dispor de instrumentos de proteção cambial para ter mais tranquilidade diante da volatilidade do mercado e auxiliar nas suas ações de comércio exterior. “Não é possível antever com precisão o câmbio, mas pode-se utilizar a chamada trava cambial para definir valores que atendem às necessidades das empresas”, explicou.

 

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