Cocriação permite práticas de contratação mais assertivas nas empresas

Por ACI: 07/06/2022

A mestra em administração e escritora Telma Esmerio afirmou durante o webinar Gestão de Pessoas Híbrido, realizado pela ACI realizou na última sexta-feira, 03, Dia do profissional de Recursos Humanos, que as empresas precisam agir em relação às suas equipes, cujos integrantes são – e serão cada vez mais - assediados por melhores propostas de trabalho. O evento teve a moderação de Jéssica Lilian Leuck, coordenadora de RH da Box Print e Integrante do Comitê de Recursos Humanos da ACI, e o patrocínio de Alles Advocacia e Eccel Restaurantes Empresariais.

Conforme Telma, é necessário cocriar práticas mais assertivas para fazer com que o movimento de saída de talentos diminua. “Muitas organizações estão olhando mais claramente para os seus profissionais, mas a maioria ainda insiste em manter práticas que não são mais adequadas”, disse, destacando que salário já não é o principal fator que atrai e mantém profissionais e o chamado ‘pacote de benefícios’ ganha importância.

Para a palestrante, os processos de seleção e recrutamento devem ser cada vez mais participativos, com os gestores fazendo-se presentes em reuniões no RH (ou DHO, como muitas empresas denominam a área) e de entrevistas com os candidatos, além de darem feedback sobre aqueles que não foram escolhidos. “Com a escassez de talentos e o assédio crescente de outras empresas, os gestores precisam apoiar o RH nas escolhas de profissionais”, acrescentou.

Flexibilidade acima de tudo

Para Telma, no que diz respeito à gestão de pessoas, não existe verdade absoluta e o recrutamento e a seleção são ferramentas essenciais para atrair, valorizar e manter o capital humana, que é essencial para que as empresas alcancem uma direção estratégica, inovem, cresçam no mercado, garantam vantagem competitiva e tenham alta performance nos negócios.

Recrutar e selecionar, hoje, exige alta flexibilidade, resiliência apurada e perseverança demasiada, e as competências requeridas dos profissionais da área são orientação para resultados, direcionamento estratégico, liderança de equipes, agentes de mudança, colaboração irrestrita, orientação para o mercado e para a ação.

Para a cocriação na gestão de pessoas por competências, os profissionais têm acesso a histórias e conselhos de diversos especialistas, podendo cocriar ações diversas e mapear competências inspirando-se nas exigências e demandas do mercado. “Um escritório de advocacia, por exemplo, pode utilizar uma prática bem-sucedida numa indústria, por exemplo”, destacou Telma. A cocriação, em sua análise, favorece melhores resultados nas interações dos processos de recrutamento e seleção como um todo. Mas é importante estudar o processo criativo como modelo a ser implantado na busca de melhoria dos processos seletivos.

Devolutiva

A chamada devolutiva é um exemplo de cocriação, conforme Telma. Ela enfatiza que sempre deve-se informar às pessoas porque não foram escolhidas, por isso o gestor precisa repassar ao RH as razões pelas quais optou por um ou mais candidatos em detrimento de outro(s). “As competências que são comuns a todas as trajetórias podem ser desenvolvidas e ampliadas através da cocriação”, disse, sugerindo que as empresas debrucem-se sobre elas e as implementem para obter práticas de seleção e contratação mais assertivas.

Um desafio, conforme a palestrante, é sensibilizar os envolvidos (gestores) para a importância de práticas cocriativas efetivas dentro das suas áreas de trabalho. Para isso, um argumento relevante é que os processos seletivos mais assertivos contribuem efetivamente em vários aspectos para as empresas, como, por exemplo, diminuição do turnover e do absenteísmo. “Em síntese, as práticas de cocriação de valor dentro dos processos de recrutamento e seleção qualificam, ampliam e aprofundam as contratações”, finalizou.

Patrocínio: Eccel Restaurantes Empresariais e Alles Advocacia

                         

 

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