Boas práticas em destaque
A pauta das boas práticas está sempre presente no mundo empresarial, e o cenário pós-pandemia reafirma a sua importância. Investidores estão cada vez mais aportando capital em empresas que se dedicam à sustentabilidade, responsabilidade social e governança – ESG (“Environment, Social & Governance). Ao mesmo tempo, empresários têm buscado conduzir as suas companhias baseados nessas práticas, visando a reduzir os riscos com sanções e alterações regulatórias, além de voltarem o olhar para o social com o intuito de impactar positivamente o meio em que habitam.
Segundo matéria divulgada pela Bloomberg em 2021, os investimentos ligados ao ESG devem chegar à casa dos R$ 300 trilhões até 2025. Já outra pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) aponta que 87% dos brasileiros preferem produtos e serviços sustentáveis e 70% não se importariam em pagar um valor maior por isso.
Fato é que, no atual cenário, nem mesmo uma nação pode se desligar dessas questões, como se percebe das sanções aplicadas à Rússia pelas investidas contra Ucrânia. Diversas combinações de caráter financeiro, político e até cultural estão sendo aplicadas por outras nações e federações, em razão dos ataques que estão sendo perpetrados.
No campo jurídico, um olhar sobre os temas ESG é fundamental para a gestão de riscos, para reduzir danos financeiros e à imagem da empresa com questões ambientais, trabalhistas, fraudes, etc. Fato é que a pauta das boas práticas vai ser cada vez mais importante no cenário pós-pandemia e as empresas precisam estar preparadas para atender a essas exigências do mercado.
Ítalo Bronzatti - Advogado
Vice-presidente Jurídico da ACI-NH/CB/EV
Bondan, Bronzatti & Pienis Advogados Associados