Tudo pode melhorar

Por ACI: 10/08/2020
General Roberto: com o registro de quaisquer ocorrências, as estatísticas podem ser melhor trabalhadas

Em 2017, após fechar os resultados de uma pesquisa por mim realizada, entrevistei o General Roberto Jungthon. A segurança aparecia como a primeira na lista de preocupações dos hamburguenses. Refiz a pesquisa este ano e o tema perdeu a relevância, o que é muito bom para todos nós.

“O indicador utilizado para a medição da criminalidade no mundo todo é a taxa de homicídios” informa o General Roberto. Temos melhorado nossos índices neste e em outros indicadores. Ou seja, estão surtindo efeito as ações realizadas ao longo desta gestão. Em comparação com 2019, a queda nos homicídios foi de 45%.

O General faz questão de frisar que os avanços não advêm de um trabalho exclusivo da administração. “Mas são parte do conjunto de ações da municipalidade, que assumiu o tema da segurança e vem atuando com todas as forças que têm sede em Novo Hamburgo. Os resultados numéricos estão aí e são perceptíveis”, diz ele.

O enfrentamento à criminalidade, todos sabemos, pressupõem a existência de pelo menos dois fatores: recursos e pessoas. Temos nos saído bem pelo alinhamento dos atores envolvidos diretamente, otimizando, assim, os recursos financeiros, materiais e imateriais (procedimentos, normas) e tecnológicos. E as pessoas, que fazem a grande diferença.

“A nossa Guarda Municipal, que faz o elo entre ações preventivas e ações repressivas, tem hoje a tecnologia inserida no cotidiano dos seus agentes, melhorando as condições de trabalho e possibilitando a prestação de um serviço mais qualificado para a população.”

Os números publicados pela Secretaria de Segurança do Estado, com base nos registros de ocorrências de Novo Hamburgo, dão conta de que tivemos quedas muito expressivas também nos furtos e roubos às residências. De modo geral, a segurança avançou, comprovando que escolhemos o caminho adequado e que a cidade deve continuar acreditando na articulação dos esforços conjuntos das forças aqui sediadas.

Na entrevista de 2017 o General Roberto Jungthon havia antecipado ações também na prevenção à violência. Questionado agora, ele respondeu que:

“- Associado à questão da repressão, houve um investimento considerável neste quesito e aí a parcela do município é maior. Nos últimos 2 anos, o Programa de Desenvolvimento Integrado teve algumas partes mais visíveis: o Parcão, o Centro, a Praça do Imigrante. Mas também fez parte desse programa um projeto dedicado exclusivamente à prevenção da violência, onde tivemos uns 25% da população impactada. Não é um número trivial.

Será que as pessoas já percebem essa melhoria? Não temos uma régua que meça essa isso, mas há, sim, evidências. Pergunto se é possível que as pessoas que residem em casas de rua sintam-se mais seguras. O General Roberto nos acena positivamente.

“Eu acredito que sim, e esse não é só um parecer fundado na esperança. Por que eu acredito que isso vá acontecer? Porque estamos vivendo um momento de consciência de todos: agentes públicos, cidadãos... Há esse esforço explicito dos órgãos governamentais sendo postos em prática. Existem concursos que estão aumentando o efetivo, tanto aqui no município, que já tem um concurso em andamento - só foi suspenso devido à pandemia -, e há também na Polícia Civil, na Susepe, na Brigada Militar. E o cidadão cada vez mais fazendo sua parte, fazendo um boletim de ocorrência, denunciando, se importando e ajudando.

Foto: Divulgação

Fonte/Associado: Jorge Trenz Negócios Imobiliários

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