Reunião do Comitê de Jovens Empreendedores analisa entrevistas on-line e marketing digital
A pandemia causa mudanças inclusive no processo de recrutamento e seleção das empresas em geral, que o realizam cada vez mais de forma on-line, sem, contudo, deixarem de lado o formato presencial.
A consultora Vivian Schell apresentou durante a reunião do Comitê de Jovens Empreendedores da ACI, nesta segunda-feira, 22, informações sobre as entrevistas on-line que realiza com candidatos a vagas em empresas da região.
O novo modelo, segundo ela, atende às necessidades tanto de empresas quanto de candidatos e, para ser bem-sucedido, requer preparação prévia, como ter a descrição do cargo, o alinhamento de habilidades e competências esperadas e perguntas a serem feitas ao candidato. “A inexistência destas definições é um erro comum”, enfatizou.
“Na entrevista, deve-se fazer perguntas abertas (que motivem respostas maiores do que simplesmente sim ou não) e pedir exemplos daquilo que o candidato estiver respondendo. Também é indicado deixá-lo falar de si mesmo para identificar eventuais inverdades e somente ao final falar sobre a empresa e a vaga”, disse Vivian. Para ela, é preciso ser transparente com o candidato, não ter preconceitos e dar retorno ao final do processo, mesmo que ele não tenha sido selecionado.
A consultora também disse utilizar uma tabela de avaliação de candidato, com pontuação de um a cinco, o que torna mais transparente o processo, especialmente quando há mais candidatos à vaga. Vivian apresentou ainda o Gerador de Perguntas do Linkedin, que gera perguntas a serem feitas de acordo com as habilidades e competências desejadas.
“Na Brasilpel, temos optado por mesclar entrevistas on-line e presenciais”, afirmou Mayara Roldo, vice-presidente e coordenadora do Comitê de Jovens Empreendedores.
Marketing
Outro tema da reunião foram estratégias de marketing digital para empresas, apresentadas por Felipe Sperb, da empresa Ferros Scharlau. Diversas plataformas estão à disposição para captação de leads, como Facebook, Google, YouTube e muitas outras. Cada uma tem funcionalidades próprias que devem ser analisadas de acordo com a cultura da empresa, os objetivos e as características do público-alvo.
As captações orgânicas, isto é, sem custo, como a integração do site com redes sociais da empresa, dividem espaço com as captações pagas, que são, por exemplo, anúncios em redes sociais e e-books.
O marketing de conteúdo também é indicado por permanecer ativo durante um longo período. Consiste na publicação de vídeos, fotos e catálogo de produtos e serviços, assim como artigos que possam despertar o interesse do público-alvo e gerar oportunidades de negócios. “O ideal é fazer um mix dessas opções para estar presente onde o consumidor está e realizar vendas através de diversos canais, como presencial, televendas, e-commerce e marketplaces”, disse Felipe.
