Quais as habilidades essenciais que os gestores e operadores das organizações devem desenvolver continuamente para tornar suas organizações inovadoras e líderes nos mercado: Parte 2
Por ACI: 02/08/2018
Associada: Cinética
1-A Gestão Estratégica do Conhecimento como fator essencial para a geração de inovações.
As habilidades essenciais que as organizações e as pessoas devem perseguir e consolidar foram ampla e claramente apresentadas e descritas no texto anterior, Tema 65 desta continuada abordagens do tema Inovação.
O novo passo adiante a ser dado é o da abordagem do tema gestão estratégica do conhecimento.
A pergunta gerada por esta proposta é: O que tem a ver a gestão estratégica do conhecimento com inovação?. A resposta é simples! As inovações são geradoras a partir de novos e inéditos conhecimentos!. É intrínseco às inovações, a criação de novos e inéditos conhecimentos. Para demonstrar esta afirmação, vamos recorrer à dois excepcionais inovadores: Santos Dumont e Nikila Tesla.
- Santo Dumont: O 14-Bis projetado por Dumont, identificado como uma aeronave “mais pesada que o ar,’’ para sustentar-se nas alturas desejadas e voar de modo governado por seu piloto, tinha o perfil transversal das suas duas asas principais diferentes entre si como é mostrado na figura que segue:
O corte vertical transversal mostra que o perfil do corte superior da asa, tem um perímetro maior que o perímetro do corte inferior da asa!
Quando o avião está em vôo, a velocidade V1 do ar que passa no Perfil 1 é maior do que a velocidade do ar V2 que passa no Perfil 2, porque o perímetro P1 é maior do que o perfil P2.
Esta maior velocidade do ar no Perfil 1, gera um vácuo na asa no Perfil 1, “puxando” a asa do avião para cima. Quanto maior a velocidade do avião, maior é a força que “puxa” o avião para cima, dando lhe maior sustentabilidade, no ar.
Observação importante: Se a velocidade do avião diminuir excessivamente, o avião perde altura continuamente, identificando a queda do avião.
Esta foi efetivamente a inovação desenvolvida por Santos Dumont, ou seja, esta é a sua grande inovação, pois ela proporcionou o que denominou: o vôo de sistemas de voar denominados de “mais pesado que o ar”.
O 14-Bis de Dumont era dotado de duas asas, pois que a sustentabilidade de sua aeronave não era tão efetiva. As fotos desta aeronave mostram claramente este detalhe tecnológico da asa duplas.
Com este avanço, Dumont demonstrou o que podemos denominar de gestão estratégica do conhecimento, ou seja, Dumont foi um inigualável estrategista do conhecimento no campo da aviação!. Santos Dunont recebeu a láurea de “Pai da Aviação” por ter gerenciado o conhecimento que o levou a desenvolver o vôo do mais pesado que o ar.
A descrição da façanha de Dumont permite que se responda a pergunta: O que vem a ser a Gestão Estratégica do Conhecimento?.
Antes de responder esta pergunta, vamos apresentar as idéias e inovação de um outro inovador também excepcional!
Igual ao comportamento de Santos Dumont teve Nikola Tesla, conhecido mundialmente como o “Mestre dos Raios”, desenvolvedor da inovação de transmissão de energia elétrica pela condição de corrente elétrica alternada, permitindo a transmissão da eletricidade possa passa ser transportada por milhares de quilometres, sem a perda da sua potência.
Tesla, como Dumont, desenvolveu e aplicou a Gestão do Conhecimento para alcançar esta condição de transportar a eletricidade por longas distâncias. Lamentavelmente a humanidade ainda não reconheu os benefício para a humanidade, proporcionado por Tesla e sua inovação. .
Thomas Edison, ao tentar de todos os modos fazer prevalecer a corrente elétrica contínua como energia universal, demonstrou uma incapacidade de aplicar e desenvolver e implementar a Gestão Estratégica do Conhecimento!. Edison insistiu teimosamente na utilização da energia elétrica na condição corrente, contínua, hoje utilizada apenas em aplicações muito restritas e especas. Conclusão: Edison pouco praticou a Gestão Estratégica do Conhecimento neste episódio da transmissão da energia elétrica. Já no desenvolvimento do gramofone e da lâmpada Incandescente Edison soube gerenciar estrategicamente o conhecimento.
2-O papel essencial da Gestão Estratégica do Conhecimento: gerar inovações pela sistematização dos modelos de desenvolvimento do conhecimento.
Qualquer questão ou proposta de ação identificaddas como de alta prioridade para governos e governantes e por isto, incorporadas aos modelos econômicos que estão sendo desenvolvidos em um país, torna-se geral e normalmente uma panacéia, um fetiche ou pelo menos, um modismo, quando o conhecimento que lhe inerente não atende aos propósitos desejados. Nos últimos anos, tem sido amplamente aceito que a tecnologia é o recurso estratégico que reduz as diferenças entre as nações mais e menos desenvolvidas!. Esta afirmação tem o seu conteúdo de verdade, porém esta, perde a sua força, com os avanços do tempo.
Por outro lado, a inovação no meio acadêmico e governamental, tem sido visto, como um dos fatores mais importantes da competitividade industrial, segundo Porter, e também tem sido decisiva para a competitividade entre as nações. Porter acrescenta ainda que a associação entre a inovação e o espírito empresarial, cria uma vantagem competitiva nacional permitindo que as inovação seja explorada internacionalmente, inibindo a sua apropriação por outros países. Os modelos de desenvolvimento econômico atuais afirmam que a tecnologia promove o crescimento econômico, à medida que aumenta a produtividade, permite a introdução de produtos com valor agregado e melhora a exportação por meio da inclusão de produtos de tecnologia intensiva.
Os modelos de desenvolvimento econômico baseados nos aperfeiçoamentos e avanços da capacidades tecnológicas inovadoras, são também integrados com os discursos sobre avanços da competitividade. As nações de competitividade elevada, por sua vez, estão fortemente impregnadas de idéias avanços tecnológico/inovadores e de propostas de macroeconomia neoclássica. Por definição dos estudiosos desta linha de pensamento, a competitividade é alcançada pelas adequações aos princípios do competição universal.
O conceito de competitividade refere-se portanto, à capacidade de uma economia nacional alcançar taxas de crescimento econômico sustentável!. Nesta perspectiva de conceitos, as consseções técnico-econômicas adequadas sobre o que consiste uma política econômica, envolvem a abertura das economias nacionais ao comercio internacional, e a privativatização de organismos estarais, baixar as taxas de inflação e de desenvolver a melhoria da infra-estrutura.
Pensar que avanços em competitividade somente aplicam-se para os mercados internos é uma falácia. As organizações devem competir internamente e externamente com os seus concorrentes internos e externos!
A proposta de competição das organizações, deve ser universal!.
Um exemplo de equivocado em termos de competitividade mundial, ocorre em nosso País: Temos uma agricultura de elevadíssima capacidade competitiva, e exportamos produtos do agro-negócio para o mundo inteiro.
Em contraposição, a baixa capacidade competitiva da indústria nacional, faz com que produtos industrializados necessários à nossa industria, são importados pois nossa balança comercial permite esta condição.
Alimentamos o mundo, e em contrapartida, importamos os bens de valor industrializados.
A desindustrialização é uma realidade em nosso Pai!
A pergunta que emerge é: Onde estão os nossos Santos Dumont, os nossos Nikolas Tessla para promover a inovação nacional para gerar e implementar pela inovação, um modelo de desenvolvimento nacional sustentável?.
3- As empresas como agentes da gestão estratégica do conhecimento: A inovação como conhecimento competitivo.
Qual o fator inerente às inovações geradas por Santos Dumont e Nikola Tesla ?: A resposta é: A gestão estratégica do conhecimento geradora de produtos e serviços atendedores de modo inédito e abrangente, as necessidades da sociedade.
Um segundo questionamento que não quer cala: O que seria da humanidade sem os vôos aéreos ?(Santos Dumont) e sem a energia elétrica disponibilizadas em todos os recantos à sociedade para gerar o conforto em nossas residências e movimentar as fábricas geradoras de produtos que promotores do conforto para as pessoas e para a sociedade?(Nikols Tesla0)?. Estes dois questionamentos são aplicáveis a toda e qualquer inovação gerada, independentemente do seu autor e seu desenvolvedor!.
Finalizando coloca-se esta mensagem final: o Conhecimento deve ser estrategicamente gerenciado para aumentar continuamente a capacidade competitiva da organizações de produtos e de serviços, conhecimento este baseado na geração de inovações.
Quem viver, verá!
Fernando Geib
Fonte: Cinética
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