Presença digital é essencial para sobrevivência dos negócios

Por ACI: 16/04/2021

Ter presença digital é condição essencial para a sobrevivência dos negócios, que precisam atender aos novos hábitos do consumidor e superar a concorrência crescente.

O estrategista digital Christian Schünke, palestrante do webinar de marketing promovido pela ACI nesta sexta-feira, 16, afirma que empresas e marcas que sobreviveram até o momento já estão consolidadas no formato digital ou vêm tendo sorte pelo fato de o seu nicho não ter sido tão afetado pela crise ou os concorrentes ainda não terem presença digital robusta. O webinar teve a moderação do vice-presidente da Regional ACI Estância Velha, Leandro Kolling, e o patrocínio de Unimed Vale do Sinos, Sicredi Pioneira RS e Traduzca.

Christian alerta que bom produto não é mais diferencial e que é preciso construir a presença digital e investir em estratégias com foco total no cliente. Segundo ele, estar presente nas redes sociais é importante, mas não basta. É necessário oferecer conteúdo para criar um relacionamento com o consumidor e entregar valor até mesmo àquele que ainda não consome o produto ou serviço da empresa.

No webinar, o estrategista citou a Pirâmide de Chet Holmes, segundo a qual apenas 3% do público estão preparados para comprar e 7% estão dispostos a ouvir a oferta de uma marca. Os outros 90% não estão pensando nisso, não acreditam estar interessados e têm certeza de que não estão interessados nela.

“Isso significa que as empresas estão vendendo para apenas 3% do público e tentando atrair os outros 7%. Elas precisam aprender a trabalhar com os outros 90%”, afirmou.

A boa notícia, de acordo com Christian, é que no ambiente digital não há limitações geográficas, isto é, pode-se vender em todo o mundo. Mas a concorrência cada vez maior dificulta a passagem de um estágio para outro da pirâmide.

Jornada do cliente

Conhecer a jornada do cliente, que são os passos dele até a compra, é essencial para quem busca vender a um contingente cada vez maior de pessoas.

A primeira etapa da jornada é fase de descoberta, em que o cliente começa a conhecer a marca através das redes sociais e do site. A segunda é a do envolvimento, que é a aproximação e o conhecimento através de diferentes maneiras (o que poucas empresas fazem) que geram valor a ele. A terceira fase é a da compra propriamente. “Muitas empresas tentam passar direto da primeira para a terceira etapa e não obtêm bons resultados por que as pessoas não estão preparadas ou não estão dispostas a comprá-las”, diz Christian.

Para criar envolvimento com o consumidor, que é a etapa mais importante da jornada, Christian sugere ações como humanizar a marca para que as pessoas queiram relacionar-se com ela. “Deve-se dizer no que a marca acredita e deixar claras as causas que defende, por exemplo, para criar uma conexão com pessoas que creem nas mesmas coisas que ela”, explica o especialista. Conforme ele, isso é possível através das redes sociais e da apresentação da história, dos desafios superados e das conquistas que a marca obteve.

Outra maneira de envolver pessoas que estão abaixo na pirâmide é a educação, isto é, desenvolver ações para educá-las a se tornarem clientes da marca. A oferta de conteúdo que gere valor para elas é uma forma de atraí-las. Dicas de que como fazer algumas coisas e atividades fazem com que as pessoas comecem a seguir a marca e criam uma conexão com elas.

“Conheça o seu público alvo, veja onde as pessoas estão nas redes sociais, monte estratégias para envolvê-las e forneça conteúdo que gere valor. Dessa forma, logo elas estarão familiarizadas com sua marca e não cogitarão recorrer a outra na hora de comprar”, finaliza.

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Traduzca

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