Nova mostra no Espaço Cultural Feevale tem como tema o meio ambiente

Por ACI: 20/06/2017

Associada: Universidade Feevale

A exposição Geoplásticas, que reúne nomes nacionais e internacionais, abre neste sábado, dia 24
 
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Espaço Cultural Feevale, localizado no Teatro Feevale, apresenta a exposição Geoplásticas, cujas obras conectam criações humanas e naturais, articulando poéticas visuais e ações de regeneração e preservação ambiental. A mostra é composta por trabalhos artísticos que transitam pelos territórios do desenho, da fotografia, da pintura, da performance, da gravura, da escultura e da instalação, assim como, por projetos internos e externos à Universidade Feevale. A abertura está prevista para este sábado, dia 24 de junho, a partir das 10h, com presença de alguns dos artistas participantes e apresentações de performances do Una Korja e da banda Expresso Livre, ambos de Porto Alegre.
 
A curadoria geral está a cargo dos professores Anderson Luiz de Souza, da Universidade Feevale, e Paola Zordan, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A exposição tem caráter internacional, pois reúne nomes do Brasil e de outros países, como Jorge Eiró (PA), Daniel Caballero (SP), Carolina Sanches (PR), Itelvino Jahn (RS) e Gustavo Tabares (Uruguai), em um total de 26 participantes. A exibição integra as atividades em comemoração aos cinco anos do espaço expositivo.
 
“Todas as obras são permeadas de plasticidade, permitindo que se possa pensar, de muitas maneiras, a preservação do meio ambiente e a educação para um sistema produtivo, em que o uso da natureza possa se dar de maneira sustentável”, explica o coordenador do Espaço Cultural Feevale, Anderson Luiz de Souza. “A entrada para a abertura é gratuita, e será uma excelente oportunidade para visitar o Espaço Cultural Feevale, que, normalmente, não abre aos sábados”, completa. A exposição contará com uma programação variada de oficinas, palestras, aulas abertas, visitas guiadas e cursos. Toda a programação paralela da exposição poderá ser acompanhada, em breve, pelas redes sociais do Espaço Cultural Feevale (Facebook e Instagram) e pelo site da Universidade.
 
SERVIÇO:
Exposição Geoplásticas
Local: Teatro Feevale (4º andar) - ERS-239, 2755, Câmpus II da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo
Abertura: 24 de junho, sábado, das 10h às 13h
Período da exposição: de 24 de junho a 13 de agosto
Horários: de segunda a sexta-feira das 14h às 18h
Informações: pelo telefone (51) 3586-8800, ramal 9235, ou pelo e-mail espacocultural@feevale.br
Visitação: gratuita
Coordenação do Espaço Cultural Feevale: Anderson Luiz de Souza
Curadoria geral da exposição: Anderson Luiz de Souza (Feevale) e Paola Zordan (UFRGS)
Curadoria dos Projetos Institucionais (Feevale): Adriana Ganzer
Participantes: Anderson Souza (RS), Antônio Augusto (RS), Carina Sehn (RS), Carolina Sanches (PR), Daniel Caballero (SP), Fundação Gaia, Guilherme Schröder (RS), Gustavo Merolli (RS), Gustavo Tabares (Uruguai), Itelvino Jahn (RS), Itiana Pasetti (RS), Jorge Eiró (PA), Juliana Cruz (RS),  Luciano Machado (RS), Luís Filipe Bueno (RS), Maria Luciana Firpo (RS), Mayra Redin (RS), Myra Adam Gonçalves (RS), Paola Zordan (RS), Programa de Educação Ambiental em Desastres (PEAD), Projeto Promoção de Práticas em Gerenciamento Ambiental, Projeto Vivenciando a Educação Ambiental, Rafael Maffessoni (RS), Thais Reis (RS), Una Korja (RS), Vanessi Reis (RS)
 
Texto de apresentação
 
Terra, Geia, Gaia: corpo de muitas manifestações e formas de vida, do qual todos fazemos parte. Na plasticidade desse grande corpo, animais, vegetais, fungos e microrganismos se misturam aos corpos minerais e outros elementos moleculares, constituindo uma composição planetária plural. O que se compõem como geoplástica conecta criações humanas e naturais que articulam poéticas visuais e ações de regeneração e preservação ambiental.  Para expor a intricada relação entre diversos tipos de seres, corpos naturais, construções, substratos e atmosferas, partimos das três ecologias implicadas no saber territorial. Essas ecologias Félix Guattari elabora em termos de meio ambiente, relações sociais e subjetividade humana, nomeando essa articulação de ecosofia. No pensamento ecosófico, o logos, conhecimento estruturado, dá lugar à sofia, saber aberto que acumula as multiplicidades subjetivas, socioculturais e ambientais. Porém, em nossas pesquisas transdisciplinares, que expressam diversas nuances da criação artística, demarcações territoriais são extrapoladas.  Não havendo mais espaços demarcados, trocamos o prefixo “eco”, derivado de óikos, por “pan”, tudo, criando uma pansofia. Um pensar pansófico não separa ética, estética e política quando mostra o quanto todas as instâncias do pensamento e dos corpos se afetam entre si. Projetos de intervenção permacultural estão permeados de plasticidade, a preservação do meio ambiente depende da economia doméstica, a saúde do planeta envolve educar para um sistema produtivo, cujo uso sustentável da natureza maneja a Terra, respeitando o corpo vivo e todos os corpos num só que esta é. O que se compõe pluralmente também se faz singular.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Universidade Feevale

 

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