Na economia brasileira, investimentos ainda estão freados

Por ACI: 23/07/2018

Novo Hamburgo/RS – A reunião do Comitê de Economia da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, realizada na quarta-feira (18), resultou numa avaliação ainda de economia freada. Coordenada pelo vice-presidente Flavio Stein, os integrantes foram unânimes em considerar que há uma perspectiva de melhora no quadro para o segundo semestre de 2019. Há uma eleição presidencial pela frente e muito dependerá das ações que serão efetivadas nos primeiros meses do próximo ano. “Estamos passando por um período muito ruim. Em maio, o PIB (Produto Interno Bruto) foi negativo, devido a paralisação dos caminhoneiros. A economia travou”, ressaltaram.
 
Na análise do Comitê,  o raciocínio estrutural da economia está freado, pois se não está vendendo na loja, no consumir final, não há reposição, e as empresas não podem ficar produzindo, para não acumular estoque. Quanto à instalação de novos empreendimentos, eles observaram que a burocracia dificulta o surgimento de empresas. No setor de máquinas, o resumo é de que a intenção de compra é voltada a uma necessidade para melhorar a performance e adequação normativa, porém sem a pretensão de investir agora. “O investimento é alto e o retorno não é imediato”, pontuaram.
 
Na área de ensino, ainda há um enxugamento de profissionais. “Na crise, o impacto é menor na indústria, pois quando a economia melhora, o start de retorno é em dois meses. Já nas instituições de ensino é em quatro anos, pois tem toda uma cadeia”, lembraram. Por outro lado, na área de cosméticos, a previsão dos integrantes do Comitê é de um crescimento ainda para este ano, entre 8% e 10%.
 
De Zotti – Assessoria de Imprensa
Em 23/07/2018

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