Maquiagem empodera pacientes na Oncologia Centenário

Por ACI: 27/06/2017

Associada: Oncologia Centenário

Projeto Reviva em Cores, realizado voluntariamente pela maquiadora profissional Aline Ribeiro, é aberto para todas as mulheres em tratamento de câncer

É natural o impacto emocional quando se recebe a notícia de diagnóstico de câncer. Para ajudar as pacientes oncológicas a reencontrarem sua energia e força para brigar contra a doença, a Oncologia Centenário – Centro de Tratamento de Câncer usa as cores da maquiagem para aumentar a autoestima. Trata-se do Reviva em Cores, realizado voluntariamente pela maquiadora profissional e instrutora Aline Ribeiro. O projeto é desenvolvido há três anos nas dependências da clínica, em São Leopoldo.

Toda última sexta-feira do mês o ritual se repete. Lenços coloridos e estampados na cabeça, sorrisos e muitos abraços, como se elas se conhecessem há anos. “Nossa proposta é a de mudar a postura das pacientes em relação à vida, às suas emoções. É visível o poder de transformação da beleza. A maquiagem eleva a autoestima, ajudando as participantes no processo de tratamento e busca pela cura, assim como na reintegração ao mercado de trabalho”, diz Aline, acrescentando que o curso de 30 de junho, devido à greve geral prevista para este dia, será transferido para o inicio de julho em data ainda a ser confirmada.

Enquanto elas prestam atenção nas dicas sobre como passar a base, a sombra ou o delineador, o burburinho é grande na sala. Mas a professora não pede silêncio. Ao contrário, interage com as alunas, porque esse é um momento de trocas, de dividir as experiências, as dúvidas.

- Em quantas sessões os cílios e as sobrancelhas começam a cair? – pergunta Jaqueline Vaz Marques e que teve diagnosticado câncer de mama há mais de um mês.

A resposta vem imediatamente.

- Na terceira quimio, mas voltam a nascer - diz a comerciante Sônia Maria Tremarin, de São Leopoldo.

Sônia já terminou o tratamento, iniciado em 2015 depois do diagnóstico do câncer de mama. Foram oito sessões de quimioterapia e 35 de radioterapia. “É preciso encarar o tratamento, ter força e determinação. Aqui, fiz muitas amizades e aprendi que não podemos nos abraçar aos problemas”, comenta, enquanto procura uma cor na paleta de sombras.

Jaqueline, que é vendedora e mora em Sapucaia do Sul, contou que ao perceber que seu cabelo começou a cair, resolveu mudar logo. “Meu estilo agora são os lenços e este aprendizado de maquiagem vai ajudar ainda mais. A forma de ensinar as técnicas são muito simples, o que facilita para fazermos em casa.”

A instrutora Aline ressalta que não há restrição ou contraindicação na maquiagem para pacientes em tratamento de câncer, inclusive até cílios postiços são permitidos. Argumenta, no entanto, que os produtos têm de ser de qualidade e sempre dentro do prazo de validade, regras válidas para todas as mulheres, independente da doença.

Na aula, as pacientes aprendem a fazer o make  para o dia a dia e para festa. Os ensinamentos vão desde a preparação da pele para receber a maquiagem até a remoção dos produtos. O curso Reviva em Cores, totalmente gratuito, segue até dezembro e é aberto para pacientes oncológicas de outras clínicas.

DOAÇÕES - “Nosso projeto não tem parte comercial de produtos, que, geralmente, são oriundos de doação”, explica a maquiadora. Por isso, quem quiser doar maquiagens e conhecer mais sobre o Reviva em Cores, que é aberto para pacientes de outras clínicas, é só acessar o facebook Reviva em Cores, ou entrar em contato pelo email alinemaq.rs@gmail.com .
 
A ONCOLOGIA CENTENÁRIO
Único centro integrado (radioterapia e quimioterapia) da região e com capacidade para atender 240 pacientes por dia, a Oncologia Centenário é destaque na América Latina, fazendo páreo aos grandes centros mundiais de tratamentos de câncer.

Além dos equipamentos com tecnologia de ponta, o atendimento humanizado e universalizado chama atenção: os ambientes são compartilhados, independente se SUS, convênios ou particulares.

A Oncologia Centenário atende pacientes de mais de 30 municípios da região metropolitana, vales do Sinos, Caí e Paranhana e Encosta da Serra gaúcha.

Fonte: Marcia Greiner/MMais Comunicação

 

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