Em tempos de Lava Jato e num mundo totalmente digital, o cruzamento de dados é mensal

Por ACI: 18/05/2017

Tema foi apresentado durante o Prato Principal da ACI

Novo Hamburgo/RS - “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Com a famosa frase atribuída ao naturalista britânico Charles Darwin, o palestrante do Prato Principal, professor e advogado tributarista Edgar Madruga, fez referência às constantes atualizações do fisco brasileiro. Com o tema “Malhas Fiscais, o fisco em ritmo de lava jato e você?”, ele procurou destacar a necessidade do cidadão ter consciência de que todas as informações, atualmente, pertinentes a cada brasileiro, são repassadas às instituições fiscais, de forma digital. Promovida pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, a reunião-almoço, realizada na quinta-feira (18), integrou a programação da 13ª edição do Projeto Consciência Tributária.

Vivendo em Goiás, mas gaúcho de Santa Maria, Madruga é professor, auditor, administrador de Empresas, pós-graduado em Informática Pericial, especialista em Empreendedorismo Tributário e Inovação Fiscal. Enfatizando que o mundo hoje é totalmente digital, o palestrante deixou claro que a vida, nesta nova realidade, é baseada em três pilares: sustentabilidade, rastreabilidade e desruptividade. “Tudo que estava no papel, hoje se encontra no meio digital e o cruzamento de dados é feito mensalmente. A função do fisco é trabalhar comparativos. Portanto, informar corretamente os dados fazem com que as contas fechem. E não só o que você informa, mas o que os outros informam sobre você. Todos os documentos fiscais eletrônicos têm a função de explicar aquisições de valores em produtos ou serviços”, ressaltou, ao lembrar que, desde dezembro de 2015, mensalmente as movimentações financeiras a partir de R$ 2 mil por pessoas físicas e R$ 6 mil por pessoas jurídicas são informadas à Receita Federal. “Os dados são cruzados para verificar a compatibilidade com as informações declaradas no Imposto de Renda ou do cartão de crédito”. Como dica, o professor receitou administrar as decisões de compra e venda de forma real, de modo que seja cumprida a norma tributária.

Fazendo o paralelo do tema da palestra na ACI com a atual realidade política brasileira, Madruga se referiu à Operação Lava Jata citando que todas as pessoas envolvidas não imaginaram o poder da rastreabilidade. E encerrou sua palestra reforçando uma frase do executivo estadunidense Jack Welch: "Você não pode fazer o trabalho de hoje com os métodos de ontem se pretende estar no mercado amanhã”.

O Prato Principal teve o patrocínio da Associação dos Contabilistas de Novo Hamburgo, Protector e Sicredi Pioneira RS, com apoio de Sincontecsinos e Universidade Feevale, apoio institucional do Observatório Social do Brasil e colaboração de Igualla Soluções em Acessibilidade, Fábio Winter & Lu Freitas Fotografia, Stratosom Sonorização e Sucos Petry.

De Zotti – Assessoria de Imprensa
Fotos: Fábio Winter & Lu Freitas Fotografia
Em 18/05/2017

Receba
Novidades