Comitê de Economia reforça avaliação sobre crescimento do PIB e juro em baixa

Por ACI: 27/11/2018

Novo Hamburgo/RS - O cenário econômico é de otimismo. “Nota-se que haverá mudanças importantes. Este fato já reflete nas empresas, que demonstram ter intenção de realizar novos investimentos, retomando projetos que estavam estagnados, como na construção civil, com acordos firmados, mas parados, e que agora têm ideia de continuidade”. A afirmação dos integrantes do Comitê de Economia da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha reforça o que o grupo já afirmava em meses anteriores: o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), para o ano de 2019, em 2,5%, e juro real mais baixo. “O dólar deve se manter em R$ 3,70”, analisa o vice-presidente de Economia, Flavio Stein.
 
Na avaliação do Comitê, “o Brasil dá certo, ou dá certo... não tem outro caminho a partir de agora”. Uma das mudanças que está sendo bem diferenciada, segundo o Comitê, neste pré-governo, refere-se ao estabelecimento de ligações de comunicação e de propostas bem mais interessantes do que com os recentes governos federais. “A ACI vem se reunindo com representantes da Abicalçados, Assintecal e da área privada, para elaborar um trabalho entre quatros eixos primordiais para a “arrancada”:  o meio ambiente, a infraestrutura, a tributária e a trabalhista. A nova política, nos bastidores, é positiva. Sentimos que haverá um canal de comunicação, com vontade de mudança, e também com a possibilidade de pleitos, o que era uma carência. Se o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, realizar metade do que está se propondo a fazer, muito provavelmente nos transformaremos na segunda China”, pontua Stein.
 
O setor de calçados também foi pauta na reunião do Comitê, realizada na quarta-feira (21). Muitas empresas da área de componentes de calçados, de acordo com o grupo, dependem do Mercosul, especialmente da Argentina. “As exportações para Argentina estão com licença não automática, necessitando de aprovação prévia (SIMI). A questão da Argentina é que o setor calçadista é informal, não tem um canal com o governo, não se tem representatividade. As empresas que se formalizaram um pouquinho são as brasileiras que foram para lá. A sugestão é verificar com todos os setores que têm interesse dessa desburocratização, para um eventual pedido a Brasília, no sentido de simplificar estes trâmites com licença automática, já que alguns produtos não são fabricados pela indústria Argentina, e se encontram com várias dificuldades de trâmites no fluxo entre os dois países”, comentaram.
 
Em relação ao setor do Comércio, a observação é de que já está começando a melhorar. “A previsão é de um Natal melhor do que a do ano passado. As empresas de embalagens estão crescendo, e esse setor é o termômetro”. O Comitê também fez uma análise em relação aos 13 milhões de desempregados (conforme dados da estatística). “Desse total, oito milhões não tem condições de voltar para o mercado de trabalho, pois estão despreparados”, complementaram.
 
De Zotti – Assessoria de Imprensa
Em 27/11/2018

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